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Flores Póstumas


O Artista das artes visuais, José Pagano, abriu nesta quinta-feira (18) a exposição "Flores Póstumas, no Museu Casa de Cultura Hermano José (MCCHJ).



O artista é paraibano da capital (1966), tem formação em arte-educacional, graduado em artes plásticas pela UFPB, pós-graduação lato sensu em arte-educação de jovens e adultos (UFPB) e mestrado em educação. Ele foi aluno e amigo particular de Hermano José.


Em seu cartaz de apresentação o artista declara que: A mostra é um convite que se destina à reflexão de um lugar real sobre a efemeridade, o vazio e o concreto. O vazio condenado a ser internamente vazio, nunca poderá ser preenchido; é uma metáfora das perdas insubstituíveis. As belas flores são formas simbólicas de amor, dor, ternura, amizade, concretude e a efemeridade, porque, elas passam. O pintor faz uma analogia às orquídeas: ...a flor da orquídea demora para nascer e rápido a perecer, qual é o meu vazio? O que não posso resgatar de mim.



Os trabalhos são concebidos na técnica acrílica sobre tela e representam expressões, muitas das vezes, de alegrias, de tristezas e de incertezas. As flores, as cores são alegres e o ritmo impresso nos trabalhos são dinâmicos e impactantes. Segundo o pintor, as crianças adoram ver as vibrações que causam nos olhos, e clama para que o espectador deixe a criança que se encontra dentro de cada um a tomar o seu corpo, se deleitando na apreciação fluidoura da emoção. Chama todos a fazerem parte da obra.



Perguntado sobre o processo inventivo, José Pagano afirma que o artista tem que entender a obra como um processo criativo, "é assim como uma mulher que decide dar à luz a um filho, ela sabe que o processo não é fácil, mas se aventura na concepção". O processo criativo depende das emoções do autor, cada trabalho poderá seguir o seu destino, dentro da mesma concepção estilísticas. A grafia imposta no trabalho é própria a cada um. No seu trabalho, ele não coloca a natureza do objeto, em si, há a metáfora, existe uma relação, mas nada concreto ou definido. Pagano preza a dúvida, o artista ama a dúvida em seu trabalho, declarou.

A exposição está aberta para visitação de segunda a sexta das 8h às 16h, até o dia 10 de julho.




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