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Ofício do artista

Atualizado: 25 de jul. de 2020




O mundo é das ideias, já dizia o filósofo Platão. O poder de experimentar, expor, compartilhar as visões ocultas no inconsciente, às crenças latentes, é um privilégio dos que se propõe a fazer arte.


Tudo existe em potência nas mentes. Mas, para materializar as abstrações intelectuais, tem que se aventurar, permitir-se ao incerto, voar no mundo das criações.


Barrerias mentais

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Passos da oportunidade - Sílvio Feitosa

As barreiras incutidas nas mentes dos homens ao longo de sua formação, tentando manter o equilíbrio social, fizeram uso da “boa educação”, transformada em ferramenta castradora de almas, impedindo a criatividade, transfiguraram-os em seres mecânicos, programados a seguirem ordens, tornando-os meros serviçais.


Conter a liberdade de pensamento é a forma mais fácil de conservar o domínio sobre o sujeito. Contido, é facilmente escravizado, não só fisicamente, mas, da forma mais cruel, mentalmente subjugado.



Escultura - Arte- Cultura -
Largado - Sílvio Feitosa

Amarras sociais


A modernidade, que poderia libertar o homem dos grilhões da ilusória sociedade, rende-se aos conceitos retrógrados de religiões castradoras e mentalidades políticas parasitárias, culpando, aparando, segregando a criatividade humana.

Cabe aos seres livres, voarem em suas almas irreverentes, para combater as amarras da paralisia, arraigada de conceitos preconcebidos sobre a liberdade humana. As muitas criações deram-se da rebeldia dos homens de mentes livres, dos que ousaram ferir de morte os status quo.


O mundo sem arte. É um mundo obscuro, sem vida. Está nas mãos dos artistas expandirem, darem cor, brilho e movimento a vida. Uma função nobre que cabe ao artífice levar as mais diversas possibilidades de visões do mundo, tornando-o mais humano, em constante ebulição.

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