
Quando o calor arde forte em seu ventre,
Flamejar, cripta, o fogo vivo ardente,
Reflete a luz no raiar de brilho quente,
Clama por amor, pra que em seu corpo adentre.
Na brasa do amor casto que o esquente,
A beleza que reluz, plena flor sente,
A brisa fresca que acalma a ousada mente,
De um frisson alegre e calmo, ambivalente.
Olho nos olhos ressurgir o fogo do amor,
De uma pétala que brilha o gozo em flor,
Num desejo dum futuro bem assente.
Na certeza gloriosa, belos amantes,
Divagam como nômades a pé errantes,
Em busca desse amor sempre candente.
Sílvio Feitosa Ferreira
02/05/2020
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