
Um museu guarda a história
De um grande construtor,
Que fez, e fez com amor,
Um amor pela memória.
Sintetiza toda a glória,
Dá vivência, arte pura,
remédio que rende a cura,
Hermano, com suas artes,
Dividiu o tempo em partes,
Contributo da cultura.
Sílvio Feitosa
19/05/23
O museu Casa de Cultura Hermano José (MCCHJ), localizado no bairro do Bessa em João Pessoa, celebrou com esmero, a semana que festeja o dia internacional dos museus. O evento contou com a abertura de exposição do artista José Pagano e lançamento de uma biblioteca de cordéis.

Dentro da programação, ouve a abertura da exposição “Flores Póstumas” do Artista Plástico e professor de artes, José Pagano. O artista foi um dos alunos do professor Hermano José e se tornou um admirador e seguidor desse arauto de nossas artes visuais. A exposição traz em suas obras uma reflexão do que é real e do que é efêmero. José Pagano explora em seus trabalhos as metáforas daquilo que foi perdido e que são insubstituíveis. Palavras do autor.

Com objetivo de aproximar o público de uma arte secular, o MCCHJ lança a biblioteca de cordéis, a Cordelteca. O evento contou com apresentação de poetas que explicaram o que é um cordel, suas origens e da importância de meio de comunicação para a população do interior do Nordeste. O evento foi prestigiado por grandes poetas e na ocasião, o poeta Raniery Abrantes lançou o seu cordel em homenagem a Hermano José e participou de um bate-papo junto com a Xilogravurista Bebel Lelis.
A exposição pode ser conferida gratuitamente até o dia 10 de julho no MCCHJ, de segunda a sexta, das 8h às 16h.
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